sábado, 8 de novembro de 2014

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Diabetes


O que é Diabetes?
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
Tipos
Diabetes tipo 1

No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
Pré-diabetes

A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.

Diabetes tipo 2

No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

Frutas mais apropriada pra Quem tem Diabetes 
Maçã - Foto Getty Images
Maçã: ela é boa por ser fonte de diversas vitaminas, mas, na dieta de quem tem diabetes, o que ganha destaque é uma fibra chamada pectina. Ela se mostra eficiente não só no controle da glicemia como também na redução do mau colesterol. Segundo Vânia, a combinação dessa fruta cozida com canela tem resultados ainda melhores, pois prolonga a sensação de saciedade.
Blueberry - Foto Getty ImagesBlueberry: embora não seja uma fruta típica do Brasil, a blueberry desempenha um papel importantíssimo na dieta de quem tem diabetes. ?Ela tem alto poder antioxidante, reduzindo a ação dos radicais livres - associados ao envelhecimento - e prevenindo câncer, doenças cardíacas, mal de Alzheimer e muitas outras doenças?, explica a endocrinologista. Além disso, ela combate infecções e impulsiona o sistema imunológico. Fique atento, porém, ao fato de ela ter um índice glicêmico altíssimo.
Abacate - Foto Getty ImagesAbacate: por quase não conter açúcar e por ser rico em uma gordura que aumenta o bom colesterol, o abacate é uma fruta bastante indicada para portadores do diabetes. Além disso, essa gordura nobre deixa o processo de absorção dos alimentos mais lento, prolongando o tempo de saciedade, aponta a endocrinologista Vânia. No entanto, a fruta é bastante calórica e deve ser consumida com moderação, principalmente, por quem está acima do peso.
Cereja - Foto Getty ImagesCereja: a cor vermelha da cereja já denuncia a sua alta concentração de flavonoides, compostos com alto poder antioxidante, antiinflamatório, antiviral, antialérgico e anticarcinogênico - combatentes do câncer. "Ela também é composta pelas vitaminas A, C e E que, juntas, são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres, responsáveis por danificar células sadias do corpo", explica Vânia. Entretanto, assim como a blueberry, ela eleva os níveis glicêmicos.
Amora - Foto Getty ImagesAmora: embora tenha um índice glicêmico alto, a amora é rica em compostos que estimulam e aceleram a liberação de insulina, melhorando a síntese de glicose. Essa fruta também é responsável por normalizar a pressão arterial e atuar como bactericida e antinflamatório, completa Vânia.

Coco - Foto Getty ImagesCoco: "Por ser rico em ácidos graxos e ácido láurico, o coco é um importante combatente de bactérias e fungos", explica a endocrinologista. Tais substâncias também cumprem um papel importante na nutrição das células intestinais, enriquecendo a imunidade. Por fim, a gordura do coco favorece a saciedade e reduz a inflamações, além de ser um alimento que reduz a carga glicêmica, especialmente quando combinada com outras frutas ou carboidratos.

  • A fruta nunca deve ser consumida em jejum, mas deve ser sempre acompanhada por um hidrato de carbono mais complexo – duas bolachas (Maria, Torrada ou Água e Sal) ou meio pão – ou um alimento rico em proteína – queijo fresco magro ou 1 fatia de fiambre de peru, por exemplo. O mesmo se passa com os sumos de fruta, que por provocarem picos de glicemia devem ser consumidos com moderação e acompanhados com outros alimentos.
  • Os doces não estão proibidos! Devem sim, ser ingeridos quando existe um bom estado nutricional (estar atento a sintomas de hiperglicemia), e consumidos fora de jejum (ingestão ocasional), de preferência como sobremesa em refeições completas (principalmente ao almoço) ou após a prática de atividade física intensa, que tem vários benefícios para quem tem diabetes.


Por : Eduarda Rosa
Categoria : Saúde

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